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Olhando através de um microscópio
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Todas as semanas irás descobrir, pelo menos, uma curiosidade...

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Os automóveis do início do século XX eram elétricos?

Semana de 18 a 22 de novembro 2024
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       Em plena transição para os automóveis totalmente elétricos, com as normas Euro 7 e 7G a aproximarem-se e até mesmo os híbridos, talvez valha a pena olhar para trás. De facto, no início do século passado, havia mais carros elétricos a circular nas cidades do que carros a combustão.

       Hoje, ainda parece uma modernidade total e muitos consideram que ser proprietário de carros elétricos é um pouco arriscado. «É bom para os táxis e veículos deste tipo, mas o que acontece quando se fazem viagens longas e não há tantos pontos de carregamento?». É uma questão frequentemente repetida nas conversas sobre este tipo de veículos. É como se vivêssemos no dealbar desta tecnologia e os condutores de veículos elétricos fossem pioneiros. E, no entanto, desde o início que a história do automóvel está ligada aos motores elétricos. E, no entanto, os acumuladores elétricos só foram desenvolvidos na década de 1960.

       O que hoje parece quase inatingível (em Portugal, porque outros países já o conseguiram ou estão perto de o conseguir), era a realidade nas cidades dos Estados Unidos e era um dos produtos mais procurados pela alta sociedade, tanto por homens de negócios como por figuras públicas e celebridades. Segundo a Enciclopédia Britânica, no início do século XX, 38% dos motores dos automóveis eram elétricos, contra 22% a gasolina. Os restantes 40% eram motores a vapor, como as locomotivas, mas mais pequenos... Eram carruagens eletrificadas com capacidade para seis pessoas que podiam atingir 22 quilómetros por hora.

       

In «Super Interessante - Perguntas & Respostas
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É possível evitar os cabelos brancos?

Semana de 11 a 15 de novembro 2024
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Os cabelos brancos são um sinal de saúde, revelando que o corpo está a combater os danos oxidativos.

       Já passaram dez anos desde que um estudo europeu publicado no «The FASEB Journal» afirmou que o cabelo perde a sua cor devido a um processo de stress oxidativo maciço que envolve a acumulação de peróxido de hidrogénio, ou seja, água oxigenada, no folículo piloso. Mais interessante ainda, verificou-se que este processo pode ser retardado e invertido ativando um composto chamado pseudocatalase modificada (PC-KUS) com luz ultravioleta. Anos mais tarde, em 2017, investigadores da Universidade de Barcelona, que trabalhavam na cura de 52 pacientes com cancro do pulmão, descobriram que a imunoterapia produzia um efeito secundário bastante benéfico: fazia com que os cabelos brancos recuperassem a sua cor original. Os cabelos de 25% dos pacientes recuperaram a sua pigmentação - preta ou castanha.

       Além disso, investigadores britânicos da «University College London» identificaram pela primeira vez um gene para o envelhecimento. O gene IRF4 (Interferon regulatory fator 4) controla a produção e o armazenamento da melanina, o pigmento que dá cor ao cabelo, à pele e aos olhos. Quando o gene diz ao cabelo para parar de produzir melanina, o cabelo torna-se cinzento. Ainda bem, porque se se descobrir exatamente como funciona, poderá ser desenvolvida um terapia genética para evitar que os cabelos fiquem brancos à medida que envelhecemos. No entanto, quem tem cabelos brancos - e está descontente com eles - pode sentir-se reconfortado por saber que são um indicador de boa saúde. A sua presença recorda-nos que o organismo está a combater eficazmente os danos oxidativos.

In «Super Interessante - Perguntas & Respostas
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